A atmosfera começa no desembarque: distribuição de colares de flores perfumadas, é claro. O aeroporto de Papeete, a capital da ilha, também faz festa para partida à outros destinos da Polinésia. As mais famosas ilhas são Moorea e Bora Bora, mas quem quiser beleza a preços mais camaradas pode optar pelo ainda pouco conhecido arquipélago de Tuamotu, onde as ilhas formam uma lagoa em tons coloridíssimos. É descansar e curtir a fauna marinha, a mais preservada e diversificada das ilhas. A cor e a transparência da água é incomparável: a visibilidade chega a 70m. Mesmo para quem não é mergulhador profissional, vale a pena pegar uma máscara, nadadeiras e snorkel. Por onde o turista anda, tem a sensação de que está sozinho no paraíso: o número de habitantes nessas ilhas é mínimo. Em Fakarava, por exemplo, vivem 850 pessoas. A ilha é servida por um hotel de luxo, o Le Maitai Dream, e nove pensões.
A Polinésia tem histórico como refúgio de vítimas da crise financeira: no século XIX, um corretor de ações falido pela quebra da Bolsa de Paris resolveu dedicar-se à pintura e buscar um lugar com menos regras e roupas do que a Europa, escolhendo o Taiti para aprimorar sua arte. Graças a essa decisão, o mundo conheceu a pintura de Paul Gauguin.
Ao lado de hotéis cinematográficos com diárias de alguns mil dólares estão charmosas pensões, em casas de moradores, com a vantagem de melhor aproximação com a cultura maori. Não é difícil achar diárias por menos de cem dólares, como na Fare Maeva, em Moorea, ou na Paparara, em Fakarava.
O magnífico arquipélago atrai românticos e aventureiros. Os hotéis estão com excelentes promoções, mesmo na alta temporada. Algumas redes cobram três noites quando o hóspede fica cinco, além de oferecerem ao hóspede bangalôs luxuosos sobre as águas pelo preço do standard .
O maior e mais visitado atol é Rangiroa, com três hotéis, cerca de três mil habitantes e uma parada obrigatória: a Lagoa Azul, onde a água tem um dégradé com todos os tons de azul e verde. Assim que chega, o turista é recebido por uma centena de filhotes de tubarões, que parecem de brinquedo, e algumas arraias. Depois de passar o dia explorando a ilha, come-se um delicioso churrasco de peixe, numa mesa decorada com flores e folhas de bananeira. Outro passeio que é diversão garantida em Rangiroa é Pink Sands. O nome em inglês não mente: é uma ilha com areias rosas.
Pescar na lagoa de Rangiroa e fazer um drift snorkeling (mergulho na superfície com correnteza) são ótimas opções. Para quem se hospeda na ilha, uma sugestão romântica que é quase uma ordem: curtir o pôr do sol com o balé dos golfinhos. Basta caminhar uns dez minutos pela beira da estrada até encontrar um banco de madeira em uma curva. Ali, todas as tardes, um grupo de seis golfinhos se diverte saltando as ondas que entram para a lagoa. É um programa bom, bonito e barato. Mas se você não foi para o Taiti para fazer exercício, apenas caminhe pelas praias e queime calorias virando as páginas de um bom livro, deixando os alísios passarem pelo rosto.
domingo, 9 de agosto de 2009
Pra ti? Taití.
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