sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Rio, nos ' 70

Que tal um mini-cruzeiro em nave do tempo, rumo aos anos '70?
Por entre nuvens, emerge o gigante, de braços abertos. É do maior representante terráqueo, o Rei da Terra. O abraço é caloroso, este é um problema na Cidade Maravilhosa. O calor impera, como sempre..
Copacabana repleta de gringos, circos, bandas e muita, muita alegria. Nem falo das ondas do mar. A Atlântica lhes acompanha.
Depois do reconforto, há quadra espera elegante mesa, em ambiente climatizado, repleto de cristais. Sobre ela, alvas toalhas e resplandescentes talheres.
No mundo o Sol está prestes a raiar em algum ponto. No Rio nunca se tem sossego. Surreal é casamento em Country à beira-mar.
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Domingo, divirta-se:
Maracanã com Fla-Flu, mas no céu não há ruído; só asa-delta.
Na fronteira com Ipanema há uma reunião de gabarito social. É a dançante do Clube
Olímpico, pérola que abriga dezenas de brilhantes. No Arpoador, acerte o Barril 1800.
O Jockey Club do Brasil assiste o desfile dos puro-sangues com os olhos protegidos por graciosos chapéus.
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À noite Le Bateau aguarda os passageiros do grande cruzeiro. Quem o perde pode pegar outro, do mesmo quilate, o Privè, já do lado de lá, dobrando o Arpoador. Ao raiar, uma volta ao New Girau mantém a noite acordada. No Leme? Sopa com artistas. Adiante a nave repousa no Iate Clube. Aguarda o carnaval chegar. O Rio é Pasárgada; e todos somos amigo do Rei.
Comandante esgotado, que importa a temperatura?

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