terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Justiça no mundo da Lua

Que a senhora divaga no ilusionismo e devaneio, não é novidade. O berço platônico identifica seu Zenith. Porque dialético, o conceito de justiça varia de acordo com o freguês. Passados mais de dois mil anos do grego impostor, continuamos na metonímia: o resguardo de vis interesses. Quem melhor paga, leva. Não bastasse a consagração da usura, ora nos debatemos com a ditadura de outro cartel:
A Justiça Federal suspendeu o desconto de 20% estipulado às passagens internacionais. Resolução da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) autorizava redução nos bilhetes de vôo do Brasil para o exterior, a partir de 1º de janeiro de 2009, como se precisasse tal autorização. Pois nem assim. Por medida de "justiça" está proibido baixar o preço.
O aumento é livre; o céu é o limite. Não por acaso cursos de direito estão cada vez mais desacreditados. O que andam ensinando?
Tornou-se célebre a obra intitulada Porque acredito em Lobisomem*.
A TAM agradece a preservação da mais alta tarifa do mundo.
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Editora MARTINS LIVREIRO EDITOR, 1985, 6a. edição, 265 págs. SERAFIM MACHADO conta a história de um processo hereditário, no RS. A oligofrênica e rica Aristela Pereira Alves deixou um testamento no qual prejudicava seus legítimos herdeiros, em prol de pessoas estranhas. A rumorosa celeuma teve desfecho previsível.

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