Veneza e Paris constituem a dupla romântica da Europa, mas em Praga você pode encontrar o mesmo clima. Suas estreitas ruelas são um convite às mãos dadas, ao som de excelentes melodias, e na contemplação dos muitos floridos jardins.
Praga é dos músicos, a começar pelas glórias nacionais, os compositores Dvorak e Smetana, com seus museus e salas de concerto. Mas na cidade rende-se culto também a Mozart, que lhe dedicou uma sinfonia e que aqui estreou Don Giovanni. Mudando de ritmo, Frank Zappa foi convidado ilustre do presidente Havel, que queria fazer dele um embaixador e acabou nomeando-o agregado cultural. O notável presidente pós-comunista era também fã do Velvet Uderground, e recebeu com honras Lou Reed.
No raiar da primavera acontecem os maiores festivais de música. Alguns recantos: o palácio Lobkowick, o Rudolfinum, o Smetana Hall e o State Opera, que acaba de fazer 120 anos. Aliás, esta última sala é sede de um festival de óperas italianas, em agosto e setembro: Tosca, La Traviata, Aida e mais.
Mas Praga não é apenas música erudita. O bom jazz costuma estar no Agharta Jazz Centrum, no U Malého Glena e no Reduta Jazz Club. Há um festival de jazz importante em novembro: o Meets Jazz, no Palac Akropolis, abrindo com Stan the Man. E para quem preferir direto o rock o canal é do Lucerna Musica Club.
Praga se conhece andando. Visite o Castelo (Hradčany) e a Catedral de São Vito e o bairro vizinho, Malá Strana. Impressionam as ruas do Staré město, o bairro mais antigo, e as do Nové město, literalmente "bairro novo": ele é do século XIV!
Praga desafia também Veneza e Paris em beleza e charme. Como as duas, ela reflete no seu belo presente o acúmulo de história e um período de glória que a marcara para sempre. Não por nada os locais afirmam que quando Carlos IV estabeleceu ali a sede do Império, entre 1346 e 1378, era esta a cidade mais importante do continente. A ponte de Carlos, por sobre o Vltava, é testemunho daquela época em que a cidade viveu seu maior crescimento.E que tal um almoço sobre o rio, olhando para a arquitetura antiga e as cúpulas coloridas, e depois chegar até o relógio astronômico, de 1338?
A emoção pela história de uma amante que prefere se sacrificar pelo bem do amado... E depois da ópera, um jantar com velas num restaurante fashion e exclusivo...
Praga é excelente cenário para quem deseja celebrar um amor.
Livrarias repletas, lojas de design e lembranças bem boladas, e a tentação nas tendas de objetos de vidro. Eis a cidadela dos escritores. O mais famoso, Kafka, encontrado n o Franz Kafka Museum, no Malá Strana, onde há manuscritos do autor de A Metamorfose e O Processo. Ela também viu nascer o famoso Kundera (A Insustentável Leveza do Ser a tem como cenário) e Rainer Maria Rilke...
Lembrancinhas? É o que mais tem, desde as peças de cristal de Bohemia ao absinto, o licor maldito da era romântica, que fora proibido pelos seus efeitos alucinógenos e que hoje é produzido numa versão menos perigosa, ainda que com 70% de teor alcoólico. Há lojas de souvenirs russos: relógios, medalhas e chapéus com a foice e o martelo até as matrioshkas, aquelas bonecas de madeira pintada que guardam em seu interior outras bonecas semelhantes, sucessivamente menores.
Os amantes do design percorrem o Castelo (e, no seu interior, a Catedral de St. Vito), visitam o melhor do art nouveau e chegam à arquitetura de vanguarda. Muito conhecido é o prédio dançante, de 1992, originalmente conhecido como Fred and Ginger, do arquiteto checo Vlado Milunic, e o canadense Franck Gehry; também chamado o prédio bêbado, ele parece estar desmanchando.
A noite é agitada. O ritmo você escolhe: há concertos nas igrejas e nos palácios, há teatros e salas, cabarés e subsolos onde rola de jazz a rock.
Restaurantes: Mlynec, Bellevue, e o subsolo do Klub Arkitectu.
Bares: U Fleků e Beer Factory.
Mais informaçoes:
www.prague-info.cz.
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