segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

A vez da Lufthansa enfrentar greve de pilotos


ATENÇÃO: A greve foi suspensa.

Greves de pilotos viram moda. A partir de hoje os alemães se negam a trabalhar, pelo menos até o fim-de-semana. A greve foi convocada pela associação Cockpit e mobilizou cerca de 4 mil pilotos, que" temem" por um corte de vagas e tentam impedir que a companhia contrate parte de seus voos com outras empresas, por um custo mais baixo. Na verdade o que elesquerem é o quetodos querem: aumento de salários. O sindicato pretende aumentos de 6,4 por cento este ano.
Os aeroportos de Frankfurt, Düsseldorf, Munique, Hamburgo e Berlim já registravam cancelamentos e suspensões. As rotas internas eram as maiores afetadas.
A grandiosa companhia prevê que a greve vai custar cerca de US$ 135 milhões, além do dinheiro perdido com a venda de passagens e com os possíveis danos à sua imagem, uma vez que até 3,2 mil voos podem ser cancelados no período. Às 8h20 (horário de Brasília), os papeis da Lufthansa na Bolsa de Frankfurt caíam 1,34%.

3200 voos concelados

O porta-voz da Lufthansa na Alemanha, Klaus Walther, disse que "os efeitos da greve são dramáticos e indefensáveis".

A nível global, a companhia alemã - uma das maiores do mundo - cancelou dois terços dos seus voos devido a uma greve de quatro dias dos seus pilotos. Os trabalhadores querem melhores salários e garantia de manutenção dos postos de trabalho.

A Lufthansa prevê cerca de 3.200 cancelamentos ao longo dos próximos quatro dias, permitindo aos passageiros que mudem a data de viagem ou oferecendo bilhetes de comboio.

As plataformas mais atingidas pela greve foram os aeroportos de Frankfurt, o terceiro maior aeroporto da Europa, e Munique.

A Lufthansa apresentou em caráter de urgência uma denúncia perante o Tribunal de Trabalho de Frankfurt, que respondeu à ação com uma convocação das partes envolvidas para a tarde de hoje. A sentença pode sair já nas próximas 24 horas.

Para mim, esse negócio de greve é uma aberração. Somos livres para trabalharmos onde quisermos ou pudermos, e, claro, pelo melhor preço que pudermos alcançar. Do mesmo modo, todos estão livres para contratar quem quiser, pelo menor preço que puder pagar! Se alguma parte não estiver satisfeita, nenhum contrato precisa ser prorrogado!

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